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Gosto de imaginar na minha ludicidade poética
que somos girassóis humanos,
lindas, fartas, ensolaradas, pétalas sutis.
É da nossa natureza buscar a luz,
e o chamado, intransferível, é tão vital
que às vezes até nos tornamos
contorcionistas diante das circunstâncias da vida
só para nos voltarmos para ela.
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E o miolo,
bordado cheinho de sementes de amor
e de lume, é o nosso coração.
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Ana Jácomo
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