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Eu volto,
respiro e descanso, cresço porque é dia...
Me revolto,
fujo e entristeço,
é noite, covardia.
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Se me abandono,
tu crês que diminuo
e me aviltas...
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Então, me prolongo,
crio asas e vôo no silêncio:
_não é noite,
não é dia.
Sou canção no espaço, pura poesia.
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Ah!... Só como canção
eu pude ser verdadeiramente amada.
Crescendo ou diminuindo,
como gente, eu não sou nada.
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Zoraida H. Guimarães
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