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Os lábios virgens se fizeram rosas
e abriram numa tarde de verão
a procura dos beijos transviados
pelo instante jamais acontecido.
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E o mistério da noite sucedeu...
Ò, rosas, que eram lábios e eram virgens!
Tinham o frescor das coisas desvendadas,
tinham beijos de orvalho nas corolas...
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Valter da Rosa Borges
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