sexta-feira, 5 de novembro de 2010


NOTURNO
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Não sei por que, sorri de repente
E um gosto de estrela me veio na boca...
Eu penso em ti, em Deus,
nas voltas inumeráveis que fazem os caminhos...
Em Deus, em ti,...
Tua ternura tão simples...
Eu queria, não sei por que,
sair correndo descalço pela noite imensa
E o da madrugada me encontraria morto junto de um arroio,
Com os cabelos e a fronte mergulhados na água límpida...
Mergulhados na água límpida, cantante e de um arroio!
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Mario Quintana

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