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Um ao lado do outro, - assim juntinhos,
mãos enlaçadas num enlevo infindo,
- seguem... a imaginar que estão seguindo
o mais suave de todos os caminhos...
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Com gravetos de sonho vão construindo
na terra, como no ar os passarinhos,
a esplêndida ilusão de um mundo lindo,
entre beijos, sorrisos e carinhos...
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Nada tolda os seus sonhos... Nem um véu...
Andam sem ver os lados, vendo o fim
e o fim que vêem é o azul do céu...
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Ah! se a gente, tal como namorados,
pudesse eternamente andar assim
pela vida a sonhar de braços dados!
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J. G. de Araújo Jorge
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