domingo, 21 de novembro de 2010


A MEU FAVOR
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A meu favor
Tenho o verde secreto dos teus olhos
Algumas palavras de ódio, algumas palavras de amor
O tapete que vai partir para o infinito
Esta noite ou uma noite qualquer
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Ao meu favor
As paredes que insultam devagar
Certo refúgio acima do murmúrio
Que a vida corrente teime em vir
O barco escondido pela folhagem
O jardim onde a aventura recomeça.
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Alexandre O’Neill

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