sexta-feira, 5 de novembro de 2010


BORBOLETAS DE LETRAS
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Abri o livro...cuidadosamente, mas qual..
tarde demais, os poemas escaparam,
nacarados: azuis, vermelhos amarelos,
as asas batendo numa profusão de cores
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Rimas, versos brancos, sonetos, trovas.
Delicadas asas, turbilhão de sensações,
palavras em belíssimas evoluções aladas!
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E me quedei absorta e deslumbrada
pela infinita cor, movimento e paixão,
da letra preta, imóvel sobre o papel branco!
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Lenise Marques

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