sábado, 5 de junho de 2010


POEMA DIALÉTICO
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Canto 4
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É necessário conhecer seu próprio abismo
E polir sempre o candelabro que o esclarece.
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Tudo no universo marcha, e marcha para esperar:
Nossa existência é uma vasta expectação
Onde se tocam o princípio e o fim.
A terra terá que ser retalhada entre todos
E restituída em tempo à sua antiga harmonia.
Tudo marcha para a arquitetura perfeita:
A aurora é coletiva.
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Murilo Mendes

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