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(...)
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Que eu saiba as minhas asas, ainda que com medo.
Que, ainda que com medo, eu avance.
Que eu não me encabule jamais por sentir ternura.
Que eu me enamore com a pureza das almas
que vivem cada encontro com os tons
mais contentes da sua caixa de lápis de cor.
Que o Deus que brinca em mim convide
para brincar o Deus que mora nas pessoas.
Que eu tenha delicadeza para acolher aqueles
que entrarem na roda
e sabedoria para abençoar aqueles
que dela se retirarem.
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(...)
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Ana Jácomo
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