sexta-feira, 11 de junho de 2010


Onde quer que o encontres -
escrito, rasgado, ou desenhado:
na areia, no papel, na casca de
uma árvore, na pele de um muro,
no ar que atravessa de repente a tua voz,
na terra apodrecida
sobre o meu corpo - é teu,
para sempre, o meu nome.
.
Maria do Rosário Pedreira
in "Nenhum Nome Depois"

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