.
borboletas de luz
.
esvoaçando
de cadáver em cadáver
colhem
o fedor dos mortos em
vão
.
e
pelos buracos da renda
dos dias
passam alacres
do mundo do esquecimento
ao país da indiferença
levando consigo
o pólen fatal
das flores da guerra
.
borboletas de luz
.
Arlindo Barbeitos
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