Um doce de olhar.
Sem terem exatamente consciência disso,
quando juntos os dois aprumavam
ainda mais o porte e,
por assim dizer, quase cintilavam,
o bonito de dentro de um
estimulando o bonito de fora do outro,
e vice-versa.
Como se houvesse entre aqueles dois,
uma estranha e secreta harmonia.
.
Caio Fernando Abreu
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