.
Antigamente não acreditava no outro mundo.
Pelo menos tinha minhas dúvidas.
Pensava nele como categoria abstrata
presença (ou ausência) de amor
inominado
etéreo
talvez terrível.
.
Hoje creio simplesmente num outro mundo
parecido com este:
cadeiras, mesa, copo d´água,
e de novo tuas mãos, tuas cartas:
“Meus queridos...”
.
Odylo Costa, filho
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