quinta-feira, 4 de março de 2010


TEOLOGAL
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Agora é definitivo:
uma rosa é mais que uma rosa.
Não há como deserdá-la
de seu destino arquetípico.
Poetas que vão nascer
passarão noites em claro
rendidos à forma prima:
a rosa é mística.
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Adélia Prado

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