quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011


LÁGRIMA
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Denso, mas transparente
Como uma lágrima...
Quem me dera
Um poema assim!
Mas...
Este rascar da pena!
Esse Ringir das articulações...
Não ouves?!
Ai do poema
Que assim escreve a mão infiel
Enquanto - em silêncio a pobre alma
Pacientemente espera.
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Mario Quintana

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