segunda-feira, 21 de março de 2011

"Guardava o rouxinol numa caixinha.
Tudo o que queria
era andar com o rouxinol
empoleirado no dedo.
Mas,
se abrisse a caixinha,
ah! certamente fugiria.
Então amorosamente cortou o dedo.
E,
através de uma mínima fresta,
o enfiou na caixinha."
.
Marina Colasanti

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