terça-feira, 9 de novembro de 2010


“Tomara que a gente não desista
de ser quem é por nada
nem ninguém deste mundo.
Que a gente reconheça o poder
do outro sem esquecer do nosso.
Que as mentiras alheias não confundam
as nossas verdades, mesmo que as mentiras
e as verdades sejam impermanentes.
Que friagem nenhuma seja capaz
de encabular o nosso calor mais bonito.
Que, mesmo quando estivermos doendo,
não percamos de vista nem
de busca a ideia da alegria.”
.
Ana Jácomo

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